O GIRASSOL

Palmas/TO,

Economia
PNAD

22/02/2020

Pesquisa revela que 11 mil pessoas saíram da fila dos desocupados no Tocantins em 2019

Incentivos fiscais, capacitação e promoção da inclusão produtiva estão entre as razões do resultado

Os dados da última Pesquisa porAmostra de Domicílio (PNAD) revelam que 11 mil pessoas saíram da fila dosdesocupados no Tocantins no 4º trimestre de 2019. A taxa de desocupação no Estado,no período referido, foi de 9,1%, ou seja, 1,4% a menos que no 3º trimestre. Trata-sedo menor índice já registrado desde janeiro/2016. Ao comparar o Tocantins comas outras unidades federativas temos a sétima menor taxa de desocupação dopaís.

Para o secretário do Trabalho eDesenvolvimento Social (Setas), Messias Araújo, os bons números são resultadode ações conjuntas de diversas frentes do Governo do Estado e explica: “Noúltimo ano o Governo atraiu muitas empresas para o Tocantins graças aincentivos fiscais, investimentos em recuperação de estradas e outras ações deinfra estrutura, aliado a isso apostamos nas capacitações, na proximidade dosempresários e na inclusão produtiva da nossa população”.

Em 2019, o Sistema Nacional deEmpregos (Sine) Tocantins captou 9080 vagas de emprego e promoveu 8.118capacitações e orientações profissionais aos tocantinenses, 6.606 a mais que em2018, o que corresponde a um crescimento de 436,90%.

Além do crescimento de empregosformais o Governo do Estado, por meio da Setas apostou em ações de inclusãoprodutiva e empreendedorismo. Ano passado a diretoria de Inclusão Produtivaatendeu quase 10 mil famílias. Foram 51 municípios tocantinenses beneficiadoscom mais de 4.600 capacitações em cursos profissionalizantes na área da beleza,panificação e artesanato; com estimativa de geração de mais de 1.600 empregosdiretos.

Para o diretor do Sine/To, JoséAlberto (Gordo), tão importante quanto atrair grandes empresas de fora queabrem postos de trabalho no Estado é incentivar o empreendedorismo local: “Umapequena iniciativa de negócio que dá certo pode ser uma empresa que se abre epossibilita emprego para uma ou mais pessoas. Todos esses esforços juntos temgerado trabalho para nosso povo e crescimento para o Estado”. Conclui o gestor.

Os números citados ganham vidaquando conhecemos histórias como a de Maria Célia Lima, ela estava a dois anosbuscando um emprego quando ficou sabendo dos cursos de capacitação oferecidosno Sine e conta sua experiência: “Eu já tinhas algumas ideias de artesanato, masnão sabia por onde começar e não acreditava que poderia viver disso. No cursofui motivada, aprendi técnicas de planejamento, venda e comecei a projetar omeu negócio. Hoje vivo disso e estou muito feliz com o resultado”. Explica aartesã, que fabrica vasos de argila e cimento.

Quem também fala sobre suainiciativa empreendedora é Rubens Rodrigues. Após participar de um curso deempreendedorismo no Sine ele e sua esposa decidiram começar a produzir produtospara café da manhã e marmitas fitness. Com quase um ano trabalhando no ramo afamília não pensa mais em buscar outras ocupações: “O retorno foi muitopositivo fechamos vários cafés da manhã e as marmitas também são um sucesso”.Comemora o micro empreendedor.

A Setas tem a missão de elaborare implementar políticas públicas de emprego e combate ao desemprego e paratanto oferece atendimento, qualificação e orientação ao trabalhador, emespecial ao desempregado, proporcionando também ao empregador uma mão de obramais qualificada.

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