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Naturatins

25/11/2020

Governo apresenta Cartas Climáticas que vão auxiliar gestão ambiental no Tocantins

Naturatins acompanhou a apresentação do levantamento que aponta tendências climáticas do Tocantins com base nos registros das últimas três décadas servirão como referências para gestão de ações ambientais em diferentes regiões do Estado em cada período do

Verônica Amaral-Naturatins

Na sexta-feira, 20, uma equipe doInstituto Natureza do Tocantins (Naturatins) acompanhou a videoconferência de apresentaçãodas Cartas Climáticas do Tocantins realizada pelo Governo do Estado. Durante oencontro virtual foram destacados dados de três décadas de levantamento, queapontam tendências climáticas, aspectos dos volumes hídricos e estimativas datemperatura no território tocantinense, em cada período do ano. As informações sãoconsideradas importantes referenciais, que podem auxiliar o planejamento deprogramas e ações na gestão ambiental do Estado.

 

“As informações climáticas sãoindicativos na previsão de resultados para diversas áreas. Na gestão deatividades e ações ambientais pode auxiliar no planejamento programas, ações, operaçõespreventivas, análises de processos e diversas decisões tomadas pela gestão epelas equipes em suas respectivas áreas. O Governo do Tocantins adota, de maneiraassertiva, os recursos tecnológicos que hoje estão à disposição da sociedade eo Naturatins acompanha os avanços do Estado”, pondera Sebastião Albuquerque,presidente do Naturatins.

 

“Os dados apresentados nas CartasClimáticas reúne um histórico do comportamento hídrico e da temperatura, que sereflete nos biomas de cada região do Estado, conforme o período do ano. Esselevantamento traz aspectos importantes que requer atenção na gestão da proteçãoe qualidade ambiental do Estado e no desempenho de todos os setores vinculadosa questão ambiental”, reiterou Eliandro Gualberto, diretor de Proteção eQualidade Ambiental do Instituto.    

  

“As Cartas Climáticas mostram asregiões com maior volume de precipitação e traz estimativas do aumento datemperatura para o futuro, que indica a necessidade de manter o controle dodesmatamento, além de ações que possam gerar ganhos ambientais e evitarimpactos que potencializam a possibilidade de prejuízos a várias áreas. Oproduto apresentado é importante para o monitoramento ambiental e para as demaisetapas de gestão dos recursos naturais”, avalia Renato Pires, gerente deMonitoramento e Gestão de Informação Ambiental.

 

Também acompanharam o lançamentodas Cartas Climáticas, o gerente de Inspeção Ambiental, Eder Soares, aarquiteta da Assessoria de Planejamento, Verônica Amaral e o inspetor deRecursos Naturais do Instituto, Aldaires Pacheco. A transmissão do lançamentoestá disponível no canal do Governo do Tocantins, para assistir basta clicar nolink https://youtu.be/ms9R7zBKIaU

 

Lançamento

 

O secretário-Executivo dePlanejamento e Orçamento, Sergislei Silva de Moura realiza a abertura do eventodestacando que as Cartas Climáticas é um documento sistematizado que traz osprincipais elementos do clima, importantes para o planejamento de ações egestão do território tocantinense, proteção das pessoas, meio ambiente esetores produtivos, bem como para o norteamento de políticas públicas einvestimentos no Estado.

 

A apresentação mediada pelo técnicoda Secretaria da Fazenda e Planejamento, Rodrigo Sabino, destaca que nodocumento constam diagnósticos dos principais padrões climáticos, distribuiçãoe intensidade de chuvas no Estado, variações da temperatura nas estações, e informaçõesclimáticas essenciais ao desenvolvimento econômico e uma série de atividades.

 

A consultora do Consórcio, Dionarade Nardin, geógrafa e mestre em Análise Ambiental faz um resumo das etapas daapresentação, enumerando os pontos de abordagem, como a composição do projeto,objeto, financiamento, forma de contratação, principais números, metodologia eresultados verificados no Tocantins, com a apresentação detalhada de Palmas.

 

Em seguida, Débora Simoes,meteorologista, engenheira Hídrica e doutora em Sensoriamento Remoto apresenta resultadosdiagnosticados, após um breve panorama da circulação atmosférica ecaracterísticas climáticas que predominam sobre o Tocantins. E aponta o sentidodas incidências das massas de ar quente e frio que circulam e impactam a atmosfera.

 

Débora Simões mostra dados davariabilidade climática; aponta anomalias e fenômenos que influenciam atemperatura global. Também esclarece como esses eventos se refletem ou podemser percebidos a cada período do ano. Nos resultados, aponta tendências deimpactos no rendimento da produção de grãos e a previsão de elevação datemperatura global, caso ações de mitigação do efeito estufa não sejamcolocadas em prática.

 

Os mapas do levantamento ilustrama redução do período chuvoso nas regiões noroeste, central e norte do Estado eo aumento nas regiões sudeste e sul. Contudo, a variação pluviométrica semostra favorável à maior acumulação de volume e precipitações na região norte emenor na região sul, no período de estiagem. Para a engenheira, os eventosnaturais podem impactar a produção agrícola, o desempenho de obras e oabastecimento urbano.

 

Patrícia Cruz doutora em MeteorologiaAgrícola, concentra sua explanação nos dados agrometeorológicos, com algunsexemplos. Já o diretor de Negócios da Codex Remote, Venícios Santos, pontua o volumede valor agregado e conhecimento na base de dados, além da adoção de diversastecnologias para a obtenção do produto, o que torna importante manter disponívelo acesso para o público, instituições bancárias, investidores, empreendedores ecorpo técnico do Estado. Então Rodrigo Sabino assegura que todo o material serádisponibilizado pelo Governo do Tocantins, para o aproveitamento de todos.

 

CartasClimáticas do Tocantins

 

As Cartas Climáticas é um produtodesenvolvido no âmbito do Projeto de Desenvolvimento Regional IntegradoSustentável (PDRIS) realizado no Estado, com apoio do Banco Mundial e serviços executadospor meio de um consórcio formado pela Codex Remote, Gitec Brasil, Gitec IGIP (ConsultGMBH). A elaboraçãofoi conduzida pela Secretaria de Estado da Fazendae Planejamento, por meio da Superintendência de PlanejamentoGovernamental, com o trabalho da equipe da Gerênciade Zoneamento Territorial.

 

O escopo do Termo de Referênciado produto reuniu técnicos da Secretaria da Fazenda e Planejamento (Sefaz), do Núcleode Meteorologia e Recursos Hídricos da Universidade Estadual do Tocantins (NMRH-Unitins),da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), da Secretaria doMeio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e do Instituto Natureza do Tocantins(Naturatins).

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