Saúde
Sesau | 19/10/2020 |
Saúde promove campanha de conscientização sobre perda gestacional e neonatal
O intuito é estabelecer ações para que os profissionais de saúde estejam preparados para atender e ajudar mães e pais
O mês em curso é marcado por campanhas como"Outubro Rosa", contudo, é também o mês para a reflexão sobre oscasos de muitas mães e pais que perdem seus bebês ainda durante a gestação oulogo após o nascimento. Neste contexto, a Secretaria de Estado da Saúde (SES)através da Equipe Matricial de Humanização do Hospital e Maternidade DonaRegina Siqueira Campos (HMDR), promove ações que auxiliam famílias a superar oluto advindo da gestação interrompida de forma espontânea, ou, perda do bebêlogo após o parto.
O Dia Internacional da Conscientização da PerdaGestacional ou do Recém-Nascido, lembrado em 15 de outubro, tem por objetivoimpulsionar a humanização do atendimento às pessoas nos serviços de saúde e,principalmente, orientar as famílias enlutadas da forma mais adequada. Énecessário conscientizar a sociedade que tem esse tema ainda como um tabu,mesmo sendo tão recorrente, para voltar a atenção para o acolhimento dessasmães e pais que vivem a dor da perda gestacional e neonatal.
Segundo a Psicóloga Perinatal da Equipe Matricial deHumanização do HMDR, Lhívia Lourençoni, “é preciso sensibilizar a sociedadesobre a perda de um filho ainda na gestação ou logo após o nascimento que,acaba não sendo reconhecida socialmente, pelo curto tempo que os pais tiveramcom seus filhos. Precisamos quebrar o tabu acerca do luto que causa o abandonoemocional após a morte de um filho. Socialmente, julga-se que por não terconvivido com o filho, a dor é menor, e os pais nem são reconhecidos como pai emãe, se não têm outro filho vivo”.
Por ser um tema de grande impacto social, entretantopouco abordado, estas ações dentro da agenda da Saúde, visam respeitar o lutode mães e pais que passam por tal situação, além de contribuir com asensibilização do tema, disseminando informações necessárias para profissionaisda saúde e, sobretudo, para pais e familiares.
Ainda segundo a psicóloga, “o rompimento daoportunidade de exercer a maternidade pode trazer à tona vários sentimentos namulher, como fracasso, tristeza, frustração e incapacidade que se não tratadasadequadamente desde o princípio, podem afetar os planos de vida da mãe, talcomo seu convívio com outras pessoas, então, por não se tratar de algo simples,e ser um assunto que precisa ser discutido. É necessário que a sociedade e instituiçõesestejam cada vez mais preparadas para receber e acolher os pais que passam poressa situação”, enfatizou.
Ações
O Governo do Tocantins trabalha incessantemente paraque a população receba sempre um melhor atendimento, sobretudo, no que dizrespeito à saúde pública. O Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos(HMDR), conta com novo espaço para que esses pais e mães tenham um ambiente maishumanizado para este momento de despedida com seus bebês.
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