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Justiça
Panorama

02/04/2020

Cidadania e Justiça alerta para o aumento de violência doméstica contra as mulheres durante o isolamento social

O isolamento social pode contribuir para o aumento nos casos de violência contra mulher, diante disso, saiba como e onde pedir ajuda.

De acordo com a OrganizaçãoMundial da Saúde (OMS) a melhor forma de evitar a propagação do novocoronavírus é o isolamento social, que contribui para o achatamento da curva daCovid-19. Apesar de ser a melhor opção, para as mulheres vítimas de violênciadoméstica a permanência de maior tempo em casa com seus agressores têm provocadograves consequências emocionais, psicológicas, patrimoniais e físicas, e comisso aumentado o número de pedidos de ajuda na Central de Atendimento à Mulherem Situação de Violência - Ligue 180.

Dados da Central - Ligue180 revelam que o número de ligações para o canal aumentou quase 9% duranteesse período de pandemia. Segundo divulgado peloMinistério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), a média diáriaentre os dias 1 e 16 de março foi de 3.045 ligações recebidas, já entre os dias17 e 25, foram 3.303 ligações.

A gerente de Políticas eProteção às Mulheres da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju),Flávia Laís Munhoz, corrobora com os dados apresentados e considera que o maiorcontato da mulher vítima com o agressor, pode contribuir para o aumento daviolência doméstica durante o período de reclusão social, devido a pandemia daCovid-19. “O maior período de aproximação com o agressor, associado ao estressedo isolamento, falta de recursos financeiros, uso de bebidas alcoólicas eoutras drogas são alguns dos fatores que podem contribuir para o aumento daviolência. Dessa forma, torna-se essencial o fortalecimento da rede de proteçãoà mulher, para que a mulher vítima de violência possa ter onde recorrer”,destacou.

Apoio a mulher vítima de violência

Flávia afirma que o apoioàs vítimas de agressão continua sendo realizado, através dos diversos órgãosque fazem parte da rede de proteção a mulher e que é necessário que se faça adenúncia para se combater esse tipo de comportamento, seja ela realizada pelaprópria vítima ou por qualquer pessoa que presencie situação de violênciafísica, psicológica ou sexual, além de danos morais ou patrimoniais à mulher.

Redede proteção

A rede de proteção,composta por instituições como DelegaciasEspecializadas em Atendimento da Mulher (Deam), Centros de Referência eAtendimento à Mulher (CRAM), Ministério Público e Defensoria Pública continuamatuando em defesa das mulheres. Um exemplo disso é o Centro de Atendimento àMulher (CRAM) de Arraias, ligado a Seciju, que permanece realizando osatendimentos e adotou todas as medidas de prevenção a Covid-19 quando realizavisitas domiciliares, solicitadas pela delegacia ou defensoria.

Ondepedir ajuda

Central deAtendimento à Mulher: 180

Defensoria Pública doTocantins:

·      Araguaína e região:3411-7418

·      Gurupi: 3315-3409 e99241-7684

·      Palmas: 3218-1615 e3218-6771

·      Porto: 3363-8626

Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher:

·      Araguaína: 3411-7310/ 3411-7337

·      Palmas Centro: 3218-6878 / 3218-6831

·      Palmas Taquaralto: 3218-2404

Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis:

·      Arraias: 3653-1905

·      Colinas: 3476-1738/ 3476-3051

·      Dianópolis: 3362-2480

·      Guaraí: 3464-2536

·      Gurupi: 3312-7270/ 3312-2291

·      Miracema: 3366-3171/ 3366-1786

·      Paraiso: 3361-2277/ 3361-2744

·      Porto nacional 3363-4509/ 3363-1682

 

Disque Direitos Humanos: 100

Ministério Público doEstado do Tocantins: 0800 – 646 – 5055 ou na lista informada no site do MPE.

Política Militar: 190

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